No interior do Norte

Desculpem.... mas este blog é apenas para pessoas inteligentes! Se não é o seu caso, peço lhe suavemente que se retire. Desculpe o incómodo!

terça-feira, agosto 29

REGRESSO



É noite. Muito Noite! Tudo dorme, menos eu e uma pedra, que quando fumo um ensonado cigarro avisto da janela. Cumprimento-a em vénia. Faz de conta que não me vê…Não a condeno.... Reprova a quantidade de visitas e cigarros que lhe despertam o ninar….
Volto para o Interior... Tímido.
Sento-me aguardando pacientemente o trem que me levará de novo á blogosfera.
Já tirei bilhete! Tenho-o bem guardadinho na imensidão do bolso vazio de meu casaco. Vezes sem conta , enquanto fito os demais companheiros de viagem, aperto-o forte na palma de mão. Tou com saudades. Este pedaço de papel vermelho pardo é a ponte….
Comprei-o na estação… dirigi-me ao guichet aonde o costumeiro e azedo vendedor me zomba… Para onde?
-Interior Norte… se faz favor…
-estes jovens…. Ida e volta?
-Só ida…
-No meu tempo não havia nada disto - reclamava triunfante enquanto mastigava tabaco que lhe comia os cantos dos lábios e acastanhava de nojo o bigode
- Vejam bem a canalhada de agora (continuava a lengalenga) - Estende-me severamente o bilhete… - Têm a mania que já são gente sabe?? (fala para um “amigo” imaginário…) a falar sobre tudo e todos , a criticar o governo…. Ás vezes pergunto se foi para isto que se fez o 25 de Abril….
-Também eu me pergunto…. Mais do que o senhor Restelo julga…. Afasto-me, deixando o velho a falar sozinho….
Ao meu lado está Harry Potter. Mais antigo e menos sonhador. O buço foi trocado por um mísero bigodinho de pelos soltos e a poeirenta fatiota deu lugar aos jeans e ao pólo lacoste… só a sigla de Voldemort estampada na testa o denuncia… cumprimento-o acenando-lhe com a cabeça …. Retribui o gesto. Diz-me que vem de uma quinzena no Algarve e não gostou. Lentamente amua a cabeça e fica pesado, cingido aos seus pensamentos e desilusões algarvias… sem magia….
Aperto o bilhete.
Ao fundo, Eduardo mãos de tesoura, passeia-se nervoso no cais de embarque disfarçado de Carioca e com a cesta da Cármen no topo da cachola.... Fora convidado para assistente especial do actual ministro das finanças para o amparar nos vastíssimos cortes a fazer no desperdício publico…. Embora repleto de tesouras, o pobre coitado só tinha duas mãos… preferiu refugiar-se em terras de Dom Pedro e aliar-se aos unidos da Tijuca para festivamente ajudar ao Entrudo vindouro recortando longas serpentinas …. Em ano de eleições, talvez Lula o inclua no magnífico mensalão que as estatais empresas Lusas insistem em fazer inchar e lhe assegure um cargo no país de eternos Carnavais….

O apressado Coelho, com um descomunal relógio na mão, salta de um imenso e imaginário país da maravilhas chamado Portugal para me alertar aos berros que o comboio se aligeira na chegada. E desaparece do horizonte entre dois magistrais saltos em direcção á toca profunda da moralidade e bons costumes desse país que já foi bem mais brando….
O expresso bloggar cumpre a chegada á hora anunciada. Amara fumarento no cais de embarque e larga a âncora para recolher estas almas náufragas de regresso a casa. No patim da carruagem, o arcaico cobrador retorce o olhar e resignado regressa ao miolo. Aqui não há almas natalícias a salvar. Nem crentes dúbios no pai Natal. Esperança e Felicidade são por aqui nomes bonitos de mulher. Nada mais….
Escolho ao acaso meu lugar na carruagem. Não há lugares marcados.
Dirijo-me á janela. Fumo um ultimo cigarro . rápido. O silvo metálico anuncia o roncar dos cavalos que hão levar-me embora. De regresso. Despeço-me da pedra e volto para o lugar no momento que a viagem começa…

-O Bilhete por favor…
Tenho-o apertado na mão e agora em descanso liberto-o. Cumpriu a magia. Voltou a ser apenas físico. Um pedaço de papel sem valor nenhum. O rodar da maquina em trilhos paralelos encerra o desejo do regresso que dantes estava estampado no cartão de cor parda.
-Aqui está…entrego-o em mão ao dócil cobrador que cruel lhe espeta o ferro deixando um pequeno orifício á mostra.
-Boa viagem … afasta-se rápido deixando-me entregue á minha sorte….

A viagem é rápida. Não tenho sequer tempo para dormitar um pouco.
Ao longe vou avistando o imponente Marão em que já ninguém manda. Nem para lá nem para cá…. A cada milha devorada pelo pouca-terra mais ele se aproxima. Esta virginal terra de ninguém que todos têm urgência em desamparar. A própria montanha que já tudo venceu adormece pesada e triste … em abandono.

Cheguei. Pára rápida a maquina num íngreme apeadeiro e saio só.
Retoma fumarenta a sua marcha deixando-me para trás sem um aceno…

Pela primeira vez em algum tempo cheiro de novo esta paisagem.
A enxurrada pacifica que varreu Agosto do calor, lavou de brilho a estrada maciça que me trás de volta. Ficou mais límpido e vistoso o caminho. Põe-me um sorriso no olhar.
Embrenho-me nestes milenares granitos . Aqui jorra a magia que Harry não descobriu em um outro país. Na cegueira….
Pé após pé em passadas firmes vou desbravando as ladeiras que me conduzem ao destino. O verde daninho que as pintalga ,será em breve trocado por um manto branco parido dos céus que no calor do telheiro irei contemplar em fascínio.
Avisto o farol , para onde me dirijo, que encima o interior. Hoje começa meu turno.
De grosso modo, na luz sublime que a lente projecta ciclicamente, tento alertar galés de mentalidade para que não se escombrem em duvidosas escarpas nestas encostas de perdição. Não sou eu o capitão que orienta o leme da barca. Tão pouco o navegador que traça a rota. Apenas um amigo!

Não sou filho pródigo… Voltei apenas…

40 Comments:

Blogger Belinha Fernandes said...

Ai Potter,ai Alice...all a board!!!Siga a viagem!É pena que não tenha tempo para me dedicar à escrita e me resuma ao tempo real e à vida real,aos ofícios,às reclamações,às listas de compras e ultimamente ao envio de CV...Adoro escrever mas só me lembro disso quando leio invejosamente o que os outros escrevem...

5:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Valeu a pena aguardar!!!!!
Fantastico post que anuncia teu retorno!
repleto de ironia e sentimento!
Um pouco negro reconheço... mas a tua verdade aparece estampada!!!!

Um beijo para ti Paulo!

6:09 da tarde  
Blogger ruth ministro said...

O mesmo talento de sempre... o mesmo sorriso consegues esboçar no meu rosto. Beijo

6:39 da tarde  
Blogger  said...

É bom ter-te de volta,espero que as férias tenham sido boas! Bom post, gostei especialmente do Eduardo mãos de tesoura e da parte do Marão "Esta virginal terra de ninguém que todos têm urgência em desamparar." hummm bem verdade... Bjs fica bem

11:24 da tarde  
Blogger Sunshine said...

Corri com o peso das malas em direcção á bilheteira… será que o perdi? Será que ainda estou a tempo? Com o peso de duas malas aos meus ombros peço um bilhete ao vendedor que me contempla com o olhar de quem diz “mais um!”
-sim, é um só bilhete, ainda estou a tempo? -
-se correr!...-
Agarrei no bilhete e corri para a linha onde o comboio já me esperava, deixando o vendedor resmungando algo sobre os jovens sempre com pressa…
Phew! Ainda cheguei a tempo!
-Posso lhe ajudar com uma mala?-
Assustei-me com a presença inesperada ao meu lado.
-Muito agradecida, estão mesmo pesadas e…-
Clark Kent! Reconheci o olhar do extraordinário mesmo estando escondido debaixo da timidez da farsa. O super-homem foi chamado para a missão impossível de levantar os pedaços das ruínas deixadas pela nossa mão. Mas mesmo antes dele levantar a minha mala pesada, apercebeu-se que algures em outra parte do mundo havia uma terramoto e com a maior educação pediu licença para ir salvar inocentes!
Típico! Mesmo ao encontrar um super-homem, acabas por nunca ganhar prioridade.
Houve quem se apercebeu da minha aflição e sentiu-se na obrigação de tentar ajudar-me com as minhas malas… no entanto os seus dedos afiados apenas resultaram no corte das alças dificultando ainda mais a minha carga. Frustração!
Por fim acabei por conseguir arrumar as duas malas no sitio próprio com a ajuda de um rapazito com uma varinha mágica e um pisco de olho poderoso... Agradeci-lhe mas decidi não aceitar o convite para sentar ao seu lado, pois magia sempre teve uma forte conotação á manipulação – prefiro jogar a limpos.
Sentei-me no único lugar livre ao lado de uma janela e suspirei com alivio…
Destino… sem importância… o que é importante é lá chegar!
Depois vi-o… perdido em pensamento, pensando em só ele sabe o quê! O que será que lhe ocupa os pensamentos? O que será que ele vê? Quando dei por mim estava perdida nos pensamentos dele.
A paragem foi tão brusca que arrancou-me dos meus pensamentos. E lá vai ele… onde será que ele vai? Olhando para fora da janela, apercebi-me que não conheço este lugar. Já fui mais longe que esperava e perdi a minha paragem. Saio e volto para trás? Ele deve de saber onde estou…
Apresso-me a levantar-me e procurar as malas… bem que dava jeito uma varinha mágica de emergência! Parei meros minutos na saída onde foi despedida com um pisco de olho…miúdo estranho!
O comboio arrancou mal eu sai… Gostava de saber o que o vendedor de bilhetes teria ter dito sobre o condutor! Apressado!
Falando em apressados… procurei-o, olhei á minha volta, a todo redor mas… ele desapareceu! Tenho a certeza que o vi sair nesta paragem mas ele foi tão rápido que nem dá para perceber em que direcção foi!
Olho para a esquerda…
Olho para a direita…
Foi-se,
Tristeza vem ao meu encontro, e solidão me cumprimenta em vez de um amigo…
Então sento-me em cima de duas malas e contemplo o que fazer.

Aqui está uma verdadeira demonstração do poder da mente! Adorei este teu texto e penso que correspondi com o desafio que me propusestes! ;-)
What next?

1:29 da manhã  
Blogger Marlene Maravilha said...

Gosto da maneira que entoas as palavras. Apesar de Esperança e Felicidade serem hoje nome somente de mulheres, sinto que estás feliz por retornar. Que bom, assim podemos continuar lendo coisas boas.
bjo

5:31 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Bom regresso!! É bom avistar esse farol sempre alerta, última fronteira que nos guarda das escarpas encapotadas...Espero ansiosa pelo teu próximo post.

10:04 da manhã  
Blogger Juro said...

Bem vindo

11:21 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Grande texto que assinalada teu regreso!!! ADOREI! o texto e a tua volta a casa!

Um beijo para ti Paulo.

4:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Grande retorno!!!! Gostei imenso deste fantastico post.

Aquele abraço.

5:06 da tarde  
Blogger APC said...

Segui o fio, e cá cheguei.
O teu apelo à inteligência justifica-se. O teu recurso à genuinidade sente-se. Gostei muito, e não deixarei de cá voltar, porque gostei muito! (exigia-se repeti-lo:-)

PS - Porque ando imbuída num trabalho que me leva quase toda a escrita, até meados de Setembro não terei grandes originalidades para revelar; as que tenho estão guardadas em "Favoritos" e "Poesia"... O resto, é apenas um blog simpático, se lido do fim para o início; um livro secreto se vice-versamente.
Bem-vindo!:-)))

PPS - Sou "só" sincera, meu caro homónimo, aquariana não!;-)

6:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

é bom sentir-te bem e de Volta!
Já tinha saudades de teus posts.
Fico ansiosa a aguardao o proximo!
mil beijinhos.

6:13 da tarde  
Blogger Ana said...

Bem vindo...

8:19 da tarde  
Blogger vida de vidro said...

Um regresso absolutamente mágico! As palavras têm este poder de nos transportar a mundos totalmente imaginários, mesmo que a realidade se insinue de forma irónica. Muito bom. **

10:50 da tarde  
Blogger Sunshine said...

E assim é que começa uma história. Pelo menos ela queria começar uma história nova porque se fosse considerado apenas um capítulo novo, significava que ela teria todos os outros capítulos anteriores a considerar. Isso ela não queria, queria uma nova história, uma página em branco em que ela pudesse escrever o destino como bem entendesse.
A liberdade de escolha entusiasmava-a, elevando o seu optimismo embora ela ter chegado á terra das almas perdidas… pelo menos é o que os habitantes a chamavam.
-Aqui é onde vem parar todos os sonhos perdidos, quebrados e roubados- tinha lhe dito a viúva que lhe tinha alugado o quarto perto da escola onde ela começava a dar aulas de inglês na segunda-feira. A viúva já era de uma idade avançada mas dava para perceber que mesmo assim ela tinha o seu juízo intacto e a sabedoria de anos de experiência por de trás dos seus olhos cinzentos. Foi uma amizade instantânea de uma alma que reconhece outra logo no ponto de encontro. O nome da viúva era Madalena e ela tinha dois quartos para alugar, um deles á recém chegada. Era um quartinho pequeno mas modesto. O seu roupeiro e cama de certeza já tinham visto o crescimento de muitas crianças que por fim lhe abandonaram. O que ela mais gostava do quarto era a sua janela. No centro do quarto, a janela recebia o sol durante a manha toda e tinha vista para a rua principal da cidade. Foi da sua janela que ela viu pela primeira vez a Alice olhando de um prédio para outro como se estivesse perdida. Foi então que ela decidiu fazer a sua segunda amizade desde a sua chegada. Desceu as escadas encontrando a menina perdida sentada no último degrau.
-Perdida?-
-Parece-me que sim, por a caso vistes um coelho de fato e um relógio passar por aqui?-
Ela recordava-se de ter visto o coelho no comboio mas não fazia ideia se ele tinha saído na mesma paragem, e relatou como apenas tinha se apercebido do homem alto que tinha saído momentos antes. Ele devia de ser bem conhecido pois a Alice respondeu logo com um sorriso.
-Ele chegou ontem? Que maravilha!-
Tentando disfarçar ao máximo a sua curiosidade, não conseguiu deixar de perguntar:
-Tu o conheces?-
-Mas claro! Toda a gente o conhece! Ele é aquela pessoa quem toda gente recorre quando há crise. Aquele amigo quem podemos confiar e depender, de certeza que vais acabar por te aperceber quando o conheceres-
Ela sorriu, apenas por sorrir. Era bom saber que havia um bom amigo por ai… embora o mesmo não se tinha amostrado muito prestável com as suas malas…
Alice olhou-a com curiosidade e decidiu puxar no assunto.
-Ele é uma pessoa muito inteligente, adora viajar e conhecer coisas novas e entre nós raparigas, é um homem bem lindo!-
Piscando-lhe o olho, Alice fazia análise enquanto ela corava e tentava se recordar da face do homem cujo seus pensamentos ela se tinha perdido naquela viagem. Mas por mais que ela tentá-se, não conseguia se lembrar dos pormenores todos com excepção dos olhos… os olhos dele jamais se apagavam da memória dela. Vivos e penetrantes, ela se arrepiou ao se lembrar deles. Apenas se apercebeu que estava perdida em pensamento quando a Alice lhe interrompeu os pensamentos
-Mas olha, não vale a pena pensares muito nele. Segue um conselho de quem o conhece bem e não te deixes te interessar por ele senão vais te arrepender-
Novamente ela se arrepiou.
-E não é pouco-
As duas deram um salto do degrau e olharam para cima do poste onde começava aparecendo riscas cores de rosa em forma de um gato gordo.
Dado que a conversa seguia um rumo indesejado, ela decidiu por um ponto final na conversa.
-Não se preocupem que por mim não se verifica esse perigo, não tenciono em me envolver com ninguém por isso não existe esse risco-
Arrancando a sua cabeça do corpo, o gato virou-a de baixo para cima e sorriu
-Isso é o que todas dizem-
Já á muito tempo que ela desistia em constatar os factos que mais cedo ou mais tarde as pessoas se apercebiam mas mesmo assim não resistiu em responder que
-Eu não sou qualquer uma, não funciono como qualquer uma e não sou previsível-
Alice puxou-lhe a manga e sussurrou-lhe no ouvido
-Eu não confio neste gato mas que ás vezes ele tem alguma razão, é melhor teres cuidado com o que ele diz-
Mas terminou a Alice quando o gato falou, balançando a sua cabeça de uma mão para outra.
-Qual é a coisa, qual é ela que se esconde dentro de uma prisão aberta para se chamar de livre?-
-Desaparece gato gordo! Ninguém te chamou á conversa!-
-Corre, corre, tanto ela foge do destino em que direcção ela corre-
Antes que Alice pudesse lhe mandar calar já o gato tinha desaparecido, deixando um silêncio pesado que a sua voz tinha ocupado.
-Bem amiga, eu preciso de continuar á procura do coelho, talvez os nossos caminhos se cruzam novamente-
Sim, sorriu ela… talvez.
Foi no preciso momento que Alice virou a esquina que ele apareceu como se tivesse sido chamado por uma voz oculta que não a dela. O que era que lhe aumentava a curiosidade sobre aquele homem. De facto era giro, mas nada extraordinariamente notável a não ser aqueles olhos… parou dois passos dela e olhou para cima cumprimentando a viúva que espreitava á janela. Sorriu-lhe e continuo andar no seu caminho até desaparecer dentro da padaria. O que era sobre aquele homem?! Talvez por ter sido o único que testemunhou a chegada dela… não, nem isso ele viu! Devia de ser aquele ar triste e perdido dele como de quem sabe de tudo e não tem certeza de nada.
Há não! Os seus dias de resgatar o mundo faziam parte de outros tempos, outra história que não esta. Esta seria outra história em que ela não teria que salvar mais ninguém! Salve-se quem poder! A responsabilidade dela agora era com as crianças, como professora ela faria a diferença… com a juventude ainda havia esperança e quem se salva-se por ela, não seria por o seu esforço. Uma voz de cima interrompeu-lhe novamente os pensamentos:
-Ele não é homem de se investir menina, é melhor não pensar nele-
Já era o terceiro aviso, e ela achou prudente segui-lo. Olhando para cima decidiu responder.
-Não se preocupe, já esqueci o assunto!-

______________________________________
Vê só o potencial de uma sugestão! Obrigada por teres me dado a conhecer o a história pelo teu ponto de vista… Estou gostando de te conhecer. Deste ponto conseguia escrever um livro, mas confesso que não sei por onde levar a história muito menos como ela acaba. Talvez é melhor lhe deixar por aqui. Seja como for, obrigada pela criatividade que inspiras e compartilhas. Na próxima vez que alugar um filme, vou procurar o “Finding Forrester”!! Beijo Doce.

1:43 da manhã  
Blogger Ana de Sousa said...

Realmente as palavras foram escolhidas a dedo :)
Um regresso em grande.

Agora só resta esperar por mais posts ;)

Um beijo*

9:58 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

grande regresso! Fantastico post! Repleto de sentimento e ironia! Ao teu melhor jeito!!

2:48 da tarde  
Blogger hala_kazam said...

"Estas a viajar na direção errada"

:)

bem...isso é que foi...também quero um bilhete que dê passagem ás maravilhas,sonhos e magias


*beijos*

3:37 da tarde  
Blogger Andreia said...

Benvindo de volta!:)

Viagem interessante! hehehe

3:47 da tarde  
Blogger Marco Pereira said...

Sem dúvida um regresso em força e no seu melhor!

Abraço

www.crisantemorefugio.blogspot.com

3:50 da tarde  
Blogger Lídia Amorim said...

em primeiro quero dizer que gosto sempre de receber pessoas novas no meu singelo espaço de reflexão, muitas vezes sobre coisas estúpidas ou não..

Estou mesmo confusa, mas sempre me disseram que devemos seguir o que o coração nos diz, ouvi-lo quando é preciso, faz muito bem. Por isso neste momento do dia já estou a caminhar mais para o lado do coração, ao menos sei que se seguir o caminho dele não vou magoar a cabeça e se seguir o caminho dela vou magoar o coração e muito.

A dor ultrapassa-se, já vivi muita e aprendi que se deixar de lutar por aquilo em que eu acredito ou quero, passo a ser uma pessoa fracassada, sem nada, sem objectivo.

Estou praticamente decidida a continuar seguir o meu coração, como fiz até agora e continuar a lutar por aquilo em que eu acredito, sem isso não serei feliz, as pessoas sem coração não são felizes, temos de aprender a escutá-lo..

Muito obrigada pelo teu comentário, guardei o teu blog nos meus favoritos, passarei cá mais vezes, já vi que gostas imenso de escrever e escreves muito bem!

Vai passando pelo meu também... bj

4:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Fabuloso regresso com palavras de génio.
Tenho andado ausente mas sempre te acompanho na literatura!
um beijo

5:55 da tarde  
Blogger lisa said...

Olá paulo, que bom que regressaste.
Está excelente o teu texto.

Beijo grande daqui das minhas noites de lua cheia.

7:37 da tarde  
Blogger o alquimista said...

Olá amigo, tu és um contador de históris por escelência...fantástico texto, escrito com maestria...

abraço

12:56 da tarde  
Blogger Diana said...

a gente não se perde..n se perde.. :P gostei do harry potter actualizado! e os velhos do restelo falam, falam, falam... benvindo a casa..bom regresso..gostei de ler :)

2:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

fabuloso regresso. Importante regresso! É bom ter-te de volta! Aguardo novos posts!

beijo ;-)

4:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Adoro a tua escrita e a cada post teu que leio, reparo que tens o dom da palavra. Continua assim. Bem-vindo de volta. Fica bem.

4:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Um delicioso post de regresso!
Aguardo mais!
Um Abraço

L.P.

5:15 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Uau!
Adorei conhecer este teu cantinho.
E que bonita viagem ;)

Um beijo*

8:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Aguardo pacientemente os teus posts! Foi bom sentir teu regresso! O interiorNorte é um blogg de referencia!
Beijo

Luisa P.

11:43 da manhã  
Blogger eu mesma said...

ainda não tinha tido oportunidade de te desejar umas boas vindas!!! Aqui estão elas! Beijinhos.

11:54 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Adorei teu regresso! que viagem fantastica te trouxe de volta!
um post leve mas repleto de fantasia e genialidade!

2:06 da tarde  
Blogger Daniela said...

Tu vais e vens de uma maneira bem diferente do normal. E ainda bem que assim é! Bem vindo!
Beijos

4:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Maravilhoso Regresso! Aguardo (eu e muitos mais...) novo post.
beijo

12:16 da manhã  
Blogger Liliana Silva said...

Estou deslumbrada!
Foi bom ver a tua viagem pelos teus olhos. Talvez caso contrário nem teria reparado no simples bilhete :)

Incrível!! E si, valeu mesmo a pena esperar.

Espero que agora continues a mostrar-nos maisd estas histórias perfeitas :)

2:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Fabuloso Regresso.

3:15 da tarde  
Blogger just me, an ordinary girl said...

Não regressaste sozinho e não estás sozinho.( É o que mais importa, eu acho.)
:)

Um beijo encantado, para ti.

7:05 da tarde  
Blogger Vanda said...

...so late :)) mas cá :))

...o meu barco demorou a chegar...impossivel resistir ao turqueza das águas :)) ao riso dos dias, ao contorno das rochas :))

à solidão quente dos campos.

Terra à vista.

boa Viagem companheiro :))


Vanda

3:24 da tarde  
Blogger Sofia said...

Ola Paulo!

Obrigado pela visita. Vim retribuir. Li o primeiro post de um folego. Este tambem! Não quis continuar sem te comentar. Gostei do que li. Este regresso lembrou-me os meus "Laços" e a vontade que tenho de tambem um dia sentir o que tu tão bem descreves. No entanto, ao contrário de ti, eu tenho que partir....

bj imenso para ti

6:12 da tarde  
Blogger Nandita said...

Bela viagem, essa... retribuo a visita de há dias... e conto voltar :)

Beijo

9:46 da tarde  

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