FLUIDOS

agosto 09, 2011

FLUIDOS

No éter, as coisas mais bruscas refinam –se.

Até o pedregulho mais soturno se ergue

Para além do tangível…

Não me presumas mal se ainda te alcanço

Se te não esqueço… se te cuido

Todas as pedras que me deste foram cravos .

E nelas me deito

Comentários

Anónimo disse…

simples palavras mas com uma força
muito bom ver te por aqui.
não nos deixes tanto tempo sem noticias.

V.

10:18 da manhã

mac disse…

Estas tuas palavras são autêntica poesia...Sentimos a falta da tua sensibilidade...
Tens Facebook?

10:38 da tarde

Anónimo disse…

uau.

7:54 da tarde

just me, an ordinary girl disse…

olá Paulo, bonito post, espero que o regresso nao seja brusco e breve...
:)

4:40 da tarde

Anónimo disse…

"No éter...";éter foi um conceito, da Física, utilizado para explicar aquilo a que hoje damos o nome de vácuo ou vazio...e aquilo que um dia foi considerado um fluído, algo palpável, hoje, é sabido que corresponde a não ter nada, nada vezes nada!Mas, o mais curioso,é que é nesse vazio onde os raios de luz são senhores da sua vontade, se impõem e fazem valer os seus ideais com todo o esplendor e com uma sensibilidade única;capazes de ofuscar o mais pequeno ponto de escuridão....e aí, aí está o maior segredo do Universo, quando os raios de luz que atravessam o vácuo são atraídos por buracos negros...a partir daí, mais ninguém sabe o que acontece, excepto estes dois fenómenos, os raios de luz e o resultado da morte de uma estrela, o mais belo mistério da ciência...um segredo...

É a minha forma de dizer que te quero bem...mas à tua maneira...com palavras...

12:13 da manhã

Anónimo disse…

quem foi que tantos cravos te deu?

12:22 da manhã

Anónimo disse…

quando dava cravos, davas pedras e o éter ilusoriamente colorido olhava passivo.

12:28 da manhã

beth disse…

Este comentário foi removido pelo autor.

1:14 da manhã

beth disse…

Escreve sem fim