No interior do Norte

Desculpem.... mas este blog é apenas para pessoas inteligentes! Se não é o seu caso, peço lhe suavemente que se retire. Desculpe o incómodo!

terça-feira, outubro 23

CINECITTÀ

Post oferecido a Ruby sackville-baggins (My blue room- rubysackvillebagins.blogspot.com)


A metrópole é um bicho cruciforme que caminha sobre andas. Em metamorfose.
Alimenta-se de vício e regurgita misérias!
Não me assiste o direito de a demolir!
A cidade tem todo o direito de prosperar! De se reinventar, de crescer e progredir! De seguir em frente!!!!!!
Doa a quem doer…
Aqui, o fim da tarde tem cheiro! Cheira a granito amarelo nos frontispícios da cidade velha depois de batidos pelo estival sol de Outono. Saem as velhas para aquecer brasas.
O homem urbano vive mais acima. Na ala nova. Não se mistura. Cá jazem os trapos remendados da realidade.
Na ala moderna, tudo vive deslumbrante em neons digitais, na vertigem da moda!
Na ânsia desmedida do novo, do imediato… e empurra-se o lixo para aqui. Em armazém.
Depósito de prédios esventrados de cal e tabique, de ruelas castanhas despidas de verde, de automóveis velhos e carroças, de gente porca e imunda.
De cima, brota a apatia a estas lixeiras a céu aberto! Demarca-se na pele e no cheiro a fronteira entre o bonito e o feio….e respira-se esta indiferença como dióxido de carbono….
Já não me lembrava de percorrer estes ladrilhos. O chão ainda é o mesmo chão. Ainda dói. Muito!
Palmilho estes paralelos esfacelados, á medida que a noite se declara.
A sombra vai entrando e conquistando, cobrindo de escuro as fachadas. Surgem por fim os anjos negros. Trajando de gente….
Nas vidraças sujas, acordam vultos de farrapos, alumiados por uma lâmpada amarela que se solta do tecto.
Silenciosos, com olhos felinos, profetizam o medo em rostos de documento….
Os candeeiros multicolores de formas destemidas acedem-se ao longe, lembrando um oásis...uma terra prometida! O homem urbano acorda do stress primário e lança-se na vertigem do consumismo… é um devorador de produtos e imagens, de ócio, de luxo e de sexo. Acaba por aceitar imagens impostas ao seu olhar, da mesma forma que acredita no branco mais branco da propaganda do detergente….ou das tipas boazonas que vendem automóveis….Hipnoticamente…
Por vezes, a sensação do vazio, a repetição desmesurada do dejá-vu, impele-o até á fronteira! Para satisfazer a necessidade absurda de exotismo! E diverte o olhar com os fantoches desdentados e rotos do outro lado….soltando por fim um aceno cabisbaixo e imperativo…Que miséria!!! Exclama, sem tempo para pensar …. Enquanto um outdoor descomunal de imagens festivas lhe apela ao endividamento…
De novo o rito da indiferença….O retorno á segurança. Ao palco da ilusão. À beleza do silicone…
A realidade vislumbrada, evapora-se … Já só restam fragmentos com que se hão contar historias de ninar, sobre sarroncos e bichos-papões….
Na paragem do bus, afrouxam ruidosamente os últimos machibombos que escarram magotes de gente. Regressam as almas . Os operários que acendem o clarão na ala nova. Os artesões da aparência!
Rapidamente trocam o sapato de agulha pelo chinelo raso e limpam no lenço de papel descartável o baton Lancôme…. Cruzaram a raia!

Apresso-me… já não sei onde fica a cidade. Nem sei o que estou aqui a fazer!
Vim procurar a origem e descubro , na decadência, outro tempo…
Cruzo-me com as almas que arribam , na escuridão das vielas e nem um pio se solta. Apenas olhares de indiferença, de espanto ou de vergonha!
A gravata azul de nó largo que ostento é mais que uma gravata! É uma adaga que desfere golpes nos olhares que me seguem. Que acirra ainda mais a decadência…a inevitabilidade do confronto….
Talvez já seja um bicho do outro lado! Onde só bate um coração de betão armado e rebocado a branco virgem….
Talvez o seja ,a estes olhos…
A cidade tem todo o direito de prosperar, de crescer e progredir!
Não me obriguem é a gostar!
Por aqui vive-se como quem morre….



Sugestão musical – “Um homem na cidade” – Carlos do Carmo (Ary dos Santos)

Sugestão cinéfila - três cores – Azul ,Branco ,Vermelho (trilogia) - Krzysztof Kieslowski

48 Comments:

Blogger Andreia said...

Olá amigo!

Pois é, eu sou uma namorada babada muito apaixonada pelo neu namorado, desde há 6 anos e cada vez mais! =)

boa semana para ti!

3:16 da tarde  
Blogger david santos said...

O caso Cláudia, não está perdido. Mandem Mails a esta gente e não só:

geral@embaixadadobrasil.pt

Temos que estar solidários com a menina Cláudia.

Pede a outros blogues que façam o mesmo.

3:27 da tarde  
Blogger mac said...

As cidades podem estrangular-nos, e cada vez mais há mais vontade de se regressar aos montes e ao verde...Nostalgia dum tempo mais calmo e suave, onde se esquece do relógio no fundo duma gaveta qualquer...

8:09 da tarde  
Blogger just me, an ordinary girl said...

Eu penso: que interessam os outros?, como e onde vivem?, o que gostam e os satisfaz? Que me importam as casas e as cidades deles? Alheio-me de tudo e todos, vou para um sitio só meu e deixo que, LÁ FORA, as cidades cresçam...

9:55 da tarde  
Blogger _E se eu fosse puta...Tu lias?_ said...

Eu sou citadina...mas há momentos que dá vontade/necessidade de escapar;)

Como sempre adorei ler-te nessa metrópole de palavras;)
*****************************

11:24 da tarde  
Blogger Maria said...

Já tinha saudades de te ler assim....
Será pelo que escreves que todos nós temos, ou procuramos, um refúgio, uma escapatória?

Um beijo

3:10 da manhã  
Blogger david santos said...

Olá Paulo!

"E por isso chego agora ao cerne da questão... Porque haveria de dar continuidade à corrente que me pedes?????
Não será mais facil enquanto cidadãos começarmos realmente a fazer alguma coisa?"

Não será esta uma forma de fazer alguma coisa?
Não será esta a forma de fazermos algumas denuncias, quando os próprios lesados não têm meios nem qualquer tipo de recurso para o fazer?
Não será isto uma forma de solidariedade?
Então, continuamos a deixar tudo na mesma?
Vamos continuar a deixar a corrupção, os bandidos e incompetentes, serem os donos da honestidade e da competência?

Bem, mas em consciências, quem um tem a que tem e não sei se será eticamente certo, ainda que por vezes pareça ser, entrarmos dentro da consciência dos outros.
Por isso, tudo quanto dizes no teu comentário, embora com algumas ressalvas, claro, é a tua forma de ver as coisas. Por isso, do teu ponto de vista, está certo.
Mas do meu, nem para lá caminha... pois o meu é de denunciar e partilhar com os infelizes tudo o que me pareça mal. Porque eu entendo assim: tendo eu meios para combater as injustiças, embora quase sempre ou sempre, não consiga resolver qualquer situação, não pondo esses meios ao serviço da comunidade, eu estou aceitar o mal que me rodeia. Logo, eu também não posso ser grande coisa. Se me acomodo perante as injustiças, quem é que eu poderei ser se não outro que tal?
Pois é, amigo Paulo! É esta a minha forma de ver e andar na vida... paciência!

Abraços.

David Santos

2:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Meu querido amigo

Vivo em Lisboa. Não sabes como me doeu ler este texto.
Não quero por um segundo acreditar que tambem me veem como bicho de betão.
Tu tens um coração de ouro!

Carla

2:13 da tarde  
Blogger david santos said...

Não, amiga Paulo.
Eu sei muito bem o que me querias dizer. Mas apenas deves considerar no meu comentário, o que de facto eu digo: que não devemos parar. Que parar, ainda que não pareça, é aceitar, mais nada.

É bom que nos entendamos! As tuas perguntas são a primeira fase do texto no meu comentário. Logo, de imediato, a minha concordância, claro que é interrogativa, mas apenas quer dizer que a interrogação que me fazes, já é, na minha perspectiva, uma forma de andar, fazer alguma coisa. Não fosse como eu estou a dizer, não faria um parágrafo.
Quanto à última parte do comentário, como podes reparar, embora pareça, ela não tem nada de pessoal: infelizmente, é geral. De pessoal tem apenas a forma de ver as coisas. Enquanto "esperas", por exemplo, que não é o caso, eu não paro: sigo em frente. É esta a única frase personalizada, mais nada.

Abraços

David Santos

2:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Por aqui vive-se como quem morre….

Esta frase tocou-me bem no fundo!
Acho que ninguem consegue ficar insensivel as tuas palavras!
Tens uma maneira fabulosa de me prender a cada palavra que poes nos teus textos.

Não pares nunca!

3:24 da tarde  
Blogger Sofia said...

Não vivendo na capital reconheço esse viver tambem em outras "capitais". Talvez por isso goste cada vez das vidas mais simples, dos que vivem como que VIVEM, antiquados e atrasados para alguns mas onde cada coisa tem um sentido e um sentimento.
E tudo é vivido. Tudo mesmo!

bj pra ti amigo

3:47 da tarde  
Blogger RDSER said...

Olá venho retribuir tua visita a meu canto..
Brigadinha mesmo.
Um texto interessante este que acabo de ler...prometo voltar com mais calma para ler-te um pouquinho mais.
Bjim

4:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

fantastico blogg!
desnuda a crueza da realidade.

6:08 da tarde  
Blogger eudesaltosaltos said...

Ola... tanta tristeza nas palavras. desilusao. mágoa. bj

6:45 da tarde  
Blogger A Flor said...

As cidades progridem.... mas a qualidade de vida perde-se!

Será que voltaste mesmo?! Humm!! já sei que vais desaparecer de novo!...

Machibonbos, estiveste em Angola?
É uma expressão que quer dizer... autocarro... ehehehe

A tua princesinha, está bem? Espero que sim.

Beijiiiiiinhos da amiga Flor com carinho :)

9:15 da tarde  
Blogger Sol da meia noite said...

O teu texto toca, choca mesmo...
Fala de gente sem rosto, gente alheia a tanta coisa... Enquanto lia, veio-me até ao pensamento o "Presépio de lata" que o Veloso canta... vai de encontro ao que aqui li.

Deixo um beijinho!

10:38 da tarde  
Blogger susana said...

Entendi perfeitamento o sentido deste texto, mas fica-se assim para o deprimida!
Este blog anda muito dark, a miséria e o desencanto subjugam-se à beleza das tuas palavras, tal como o Inferno de Dante, uma espécie de belo-horrível!
C´est la vie!
bijou miss

10:15 da manhã  
Blogger Azul said...

Olá Paulo,

Vim retribuir a visita.

Hoje não posso, mas assim que coonseguir, prometo vir bisbilhotar tudo com mais calma!!!

Bjufas!

11:28 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O teu texto doi, chega mesmo a magoar...
Fala de gentes que habitam no outro lado da mesma cidade.
Como sempre Paulo, fantastico!
Parabens e obrigado.

1:37 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sem palavras.
deixo te um beijo.

Ana

5:54 da tarde  
Blogger Jasmim said...

Olá Paulo
Gostei muito do teu post. Sou urbanita por natureza, mas concordo que an cidade vive-se cada vez pior. Deposi há aqueles momentos que vão compensando...
Obrigada pela visita e pelas palvras simpáticas

6:39 da tarde  
Blogger Bárbara Cecília said...

Paulo, muito obrigado pelas palavras no blog. Também tenho esse costume, ir linkando, encontrar bons pousos. Venha sempre que puder e quiser. Também estarei por aqui lendo-te. Um grande abraço.

2:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Este teu belo texto exprime muitas das minhas màgoas.

Parabens pela tua sensibilidade

3:52 da tarde  
Blogger Liliana Silva said...

Meu querido amigo :)

Fiquei surpresa! Não estava à espera de ver ali o meu nome no cimo do teu post, que como todos os outros, nos mostra o quão bem moldas a sociedade com as tuas palavras, cheias de metáforas que escondem o lixo tornando-o ainda mais visivel.

Nem tudo está corrompido, e tu és uma prova disso.

Agradeço a tua amizade, mesmo que virtual, mas isso é que a torna tão interessante, porque aqui podemos escolher as pessoas sem ficarmos "mal vistas aos olhos alheios". E tu escolheste-me :)

Obrigada, preciso hoje e sempre de pessoas como tu.

**

5:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Adoro os teus textos.
São sublimes!
E tambem as tuas sugestões musicais e de cinema!
Sigo-as! São fabulosas!

Um beijo

Ana. Abrantes

6:37 da tarde  
Blogger Marlene Maravilha said...

Olá amigo!! Realmente quanto tempo!!!
Mas estamos vivos, gracas a Deus e os vivos sempre aparecem! Fiquei feliz com a tua visita!
Excelente texto!
"a cidade tem todo o direito de prosperar, de crescer e progredir! Näo me obriguem é a gostar´."
Esta frase foi dita a mim, no Brasil, há um tempo atrás pela minha filha, quando resolveu vir morar num lugar, calmo, lindo e tranquilo aqui na alemanha!
beijos e um excelente final de semana! Entretanto nao me abandones hein!!??

7:02 da tarde  
Blogger L said...

Obrigado Paulo.

Um beijo grande para ti

da tua amiga

emn***

7:03 da tarde  
Blogger Klatuu o embuçado said...

Portugal precisa de uma lavagem geral!

Abraço.

3:17 da manhã  
Blogger vida de vidro said...

Ai, homem, o que me dói ler-te! Trazes nas palavras as contradições e os sofrimentos das cidades de hoje. Quase todas elas, sim. Em quase todas há um lado e o outro e quem não saiba bem onde pertence. Como seria bom termos o sonho de que, um dia, a cidade poderia ser uma só. Sem guettos. Sem bairros fashion. É, estou a sonhar... **

5:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Cruel e intenso.
mais palavras para que?

Um beijo

3:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Parabens por este blogg.
duro, cruel,amargo, mas nada mais que a realidade.

4:42 da tarde  
Blogger Bia said...

bem! as tuas palavras são fortes fazem eco nos sentidos...
A tua descrição é ao pormenor.. obrigada pelo passeio. Gostei mesmo muito...
"por aqui vive-se como quem morre..." apenas vivências diferentes...
beijo meu

5:21 da tarde  
Blogger Marlene Maravilha said...

Passei para registrar o meu carinho.
Uma linda semana!

10:43 da tarde  
Blogger ruth ministro said...

Bem... Eu sou de contrastes, adoro o movimento e alegria da cidade (não fosse eu lisboeta), mas por outro lado sou apaixonada pela paz da natureza... Em tudo encontro encanto :)

Um beijo grande...

12:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Paulo é fantastico ler-te.
Parece que entras pela alma adentro!

Parabens!

3:39 da tarde  
Blogger maria-joão said...

Não sei se entendi como pretendia que fosse entendido quem escreveu. Mas da forma como senti está um espelho tão nitido que faz pensar e... faz doer.
É sempre muito bom passar por aqui.

5:35 da tarde  
Blogger Suspiros said...

O problema não está no local, mas nas pessoas. E estas, meu amigo, garanto-te que são iguais em toda a parte...

4:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Acutilante,cru e sesivel... como sempre...
Adoro esse teu jeito de tudo dizeres.... não dizendo!
Momentos raros os que me concedes com as tuas letras.

Marta

5:17 da tarde  
Blogger A Flor said...

Ah ah ah logo vi.... nada de novo!!! :(

Amigo, passo para te desejar um ÓPTIMO FERIADO, juntinho da tua princesinha! :)

Tu já viste quantas visitas tens? mesmo sem dares "atenção nenhuma" a este teu canto... os amigos vão passando e deixando-te mimos e tu?!.... vá lá!!!.... toca a postar qualquer coisita....

Fica bem e vê lá se arranjas, nessa tua sobcarregada agenda, um tempinho para cuidares com maior assiduidade do teu cantinho!

BeijIIIIIIIIIIIIInho de admiração e amizade da Flor que espera o teu regresso :D

11:49 da tarde  
Blogger Kita said...

O homem saíu com o cão pela trela.
A sua liberdade estendia-se ao comprido na estrada. Preso ao cão e ao passeio,o seu atrevimento em sair não dera em nada.
Trela metáfora na mão
voltou para casa.

8:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu vivo na cidade ...mas há momentos que tenho absoluta necessidade de escapar;)
crua realidade as tuas palavras

5:15 da tarde  
Blogger Lucy said...

Nasci, cresci e sempre vivi na cidade, é verdade sufoca-nos e a modernização atraiçoa-nos a cada segundo... Mas quando estou longe sinto falta do meu querido rio tejo, do fado e dos belos jardins de belem...
beijooooo

5:43 da tarde  
Blogger Lucy said...

Desculpe so agora comentar o seu blog mas nao tenho tido muito tempo para vir até a net, deixar vos uma palavras beijo

5:44 da tarde  
Blogger Tiago Nené said...

gostava que colaborasses neste grande blogue colectivo:

www.bloguedasartes.blogspot.com

le os estatutos.

saberás o que fazer.

ate ja;)

3:59 da manhã  
Blogger Erotic Spirit said...

Haven't commented, been down lately and this text does not help ... por aqui vive-se como quem morre ... Don't we all at one point or another? Don't we sometimes just live without essence... give up on ourselves, our dreams and live just for living, wondering without aim looking for higher reasons to exist. And sometimes we just wonder aimless because reality is a bit too uncomfortable and bigger than our dreams and hopes. But we can only do this for a little - then we kind of need to get over ourselves a just be - don't u agree?

big kiss :)

10:38 da tarde  
Blogger . fina flor . said...

por fim, todas as grandes cidades tem rastros e aromas parecidos....... Rio, São Paulo, Londres, Paris, Lisboa!??!!......

beijos e boa semana

MM.

ps: bacana o texto!

3:04 da manhã  
Blogger Irritadinha said...

Não li confesso, estou sem tempo, mas voltarei com mais tempo para ler. Apenas venho dizer que publico hoje o tal esmiframento.

Desculpa avisar em cima da hora.

beijo

4:54 da tarde  
Blogger Álvaro Reis said...

Gosto do texto e do blog em geral... Vou visitar novamente!
:)

6:33 da tarde  

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