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Versos

A noção de espaço. A noção de tempo. As horas que se consomem em cascata. As palavras sinceras que a voz inquieta põe nos nossos lábios que, depois de atiradas, se perdem no caminho. Os cabelos que se pintam de Inverno em todas as estações. A pressa. A noção exata da pressa. As solas dos pés marinheiros. Um mundo. O mundo. O nosso mundo. Atiro , como se fossem barro, palavras soltas nesta página em branco em busca de um poema. Uma estrofe que me baste. Um verso que me inunde. As areias que o tempo gasta lavram em nós sulcos de ânsia. Ficamos mais divididos. Pobres. Pedintes suplicando milagres. Percorro as avenidas de outrora com os pés em bússola e os olhos distantes. Como se em cada órbita vivesse uma era. O tom monocromático, fugaz, dos dias corridos, onde se ganha a vida,mescla-se em grande angular com outros retratos que perdemos. Desci a rua direita até ao arrabalde, subi, depois, a rua de Santo António rumo ás freiras. Fazia hora para uma audiência no tribunal. Atalhei pelo Faus

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